Ao aliviar para Bruno Henrique, o STJD perde a chance de mostrar que ética esportiva não se negocia. E passa ao país a mensagem de que informação privilegiada não é tão grave assim, desde que venha de um jogador de clube grande.
No Maracanã, Neymar viveu uma de suas noites mais patéticas de sua carreira. Reclamou com companheiros, juiz e até com o vento. Saiu irritado com a substituição e, depois disso, o Santos marcou dois gols. Coincidência? Difícil acreditar...
Boa árbitra, a apitadora de Red Bull Bragantino x Corinthians teve uma noite desastrosa em Bragança Paulista. Estava confusa, insegura, marcando faltas no grito e tomando decisões impulsivas que bagunçaram um jogo que poderia ter tido outro final. A "cereja do bolo" foi a expulsão de José Martinez, um erro grosseiro.
Mais uma vez, Neymar dá a impressão de que escolhe quando quer jogar. Voltou justo contra o Fortaleza, em duelo de menor peso, e deixou no ar aquela velha dúvida: e se o adversário fosse o Flamengo ou o Palmeiras? E ainda assim produziu muito pouco!
Tiago Nunes, técnico da LDU, foi engolido pela atmosfera do Allianz e pela intensidade do Palmeiras. Seu time parecia hipnotizado, sem reação, como se estivesse assistindo ao espetáculo em vez de participar dele. Montou uma LDU covarde, que se apequenou no momento em que o jogo pedia coragem.
A arbitragem brasileira coleciona polêmicas, mas a de Rafael Klein no Allianz Parque ultrapassou o limite. A entrada de Gustavo Gómez em Wanderson foi clara para expulsão. O árbitro revisou o lance inúmeras vezes e, ainda assim, preferiu ignorar o que todo mundo viu. Amarelo para um lance de vermelho escancarado. Uma decisão que mancha o jogo e alimenta ainda mais o descrédito no apito nacional.
Simplesmente inacreditável a falta de atitude do Palmeiras na altitude de Quito, diante da LDU. O time de Abel Ferreira foi amplamente dominado, principalmente no primeiro tempo, e agora precisa de um verdadeiro milagre em casa para avançar à final da Libertadores. Resta saber se ainda há fôlego para reverter esse cenário.
O jornalismo esportivo trocou o debate pela briga. Virou arena de egos e ofensas, quando deveria ser mesa de conversa e bom humor. Daqui a pouco, exagerando um pouquinho, o Ministério Público terá até que intervir e decretar “torcida única” nos programas...
Wilton Pereira Sampaio é, sem dúvida, um dos melhores árbitros do país. Mas esteve muito mal na “final antecipada” do Brasileirão. Deixou de marcar um pênalti claríssimo de Jorginho em Gustavo Gómez logo no início e, com isso, acabou sendo peça-chave na vitória rubro-negra no Maracanã.