É preciso esforço para lembrar a última vez que o Palmeiras jogou bem. E seu treinador tem sim muita responsabilidade nisso. Anda escalando mal e mexendo pior ainda. A insistência com o superestimado Vitor Roque beira o inexplicável. É para justificar o investimento insano que a diretoria fez no atacante?
Favoritaço ao título da Copa do Mundo de Clubes, o PSG deu um vexame diante do Chelsea no último domingo. Perdeu – e feio – na bola e, depois de ver o sonho ruir, decidiu partir para porrada. Feio demais, pois no esporte, mais do que saber ganhar, é preciso saber perder.
Weverton falhou. Ponto. Falhou feio e o seu erro foi determinante para a eliminação do Palmeiras do Mundial. Mas ele deve receber críticas, e não linchamento, como temos visto por aí, principalmente nas redes sociais. O goleirão merece respeito e, certamente, em breve estará ajudando novamente o Palmeiras a conquistar títulos.
Sobreviveu ao grupo da morte, encarou o Palmeiras de igual pra igual e… demitiu Renato Paiva! Um técnico que fez milagre no Mundial não merecia esse papelão. A sacanagem foi grande. Faltou visão, coerência e, acima de tudo, respeito.
A dupla argentina, de tradição respeitável não apenas no cenário sul-americano como também mundial, sequer passou pela fase de grupos da Copa do Mundo de Clubes. Foi uma ducha de água fria para o país vizinho, que venceu a última Copa de seleções.
O tradicional clube português não passou da fase de grupos do Mundial de Clubes. Antes do início do certame, se imaginava que a briga por vaga nas oitavas seria entre ele e o Palmeiras, mas quem passou, além do Verdão foi o Inter Miami. Os lusitanos fecharam sua campanha com empate diante dos egípcios do Al Ahly.
O Paris Saint-Germain chegou ao Mundial ostentando a faixa de campeão europeu, mas saiu de campo dominado por um clube sul-americano. Apático, previsível e sem alma, o PSG foi engolido pela intensidade do Botafogo. Ficou, mais uma vez, a certeza de que o suor pode, sim, vencer o talento e o dinheiro.
Esperava muito mais do Atlético de Madrid na estreia do Mundial de Clubes. Verdade que o rival era o mais difícil do torneio, mas um time que conta com o técnico de melhor salário do mundo não poderia tomar um sonoro 4 a 0 na competição.
Priorizar certames em detrimento de outro pode ser uma grande furada. Foi o que o Colorado fez, para avançar na Copa do Brasil e, principalmente, na Libertadores. Aí, esqueceu do Brasileirão e fecha a 12ª rodada na zona do rebaixamento, com a pior campanha de sua trajetória na era dos pontos corridos. Se continuar jogando essa bolinha, será eliminado com facilidade para a dupla carioca Fla-Flu na Libertadores e na Copa do Brasil. E poderá integrar a Série B em 2026.