por Tufano Silva
Títulos e polêmicas não faltaram na carreira de Raimundo Ferreira Ramos Júnior, o Júnior Baiano, ex-zagueiro com passagens marcantes pelo Flamengo, Palmeiras, São Paulo e Seleção Brasileira.
Em 24 de dezembro de 2018, Júnior Baiano foi anunciado como novo técnico do Itumbiara.
Sua família reside na maravilhosa cidade do Rio de Janeiro, onde o ex- zagueiro costumava participar de campeonatos de Showbol pela equipe do Flamengo.
Início de carreira
Nascido no dia 14 de março de 1970, na cidade de Feira de Santana-BA, Júnior Baiano foi promovido ao time principal do Flamengo no ano de 1989. Logo no seu segundo ano como profissional, conquistou o primeiro título de sua carreira, a Copa do Brasil de 1990.
Ainda no Mengão, o zagueiro faturou mais duas taças: a do Campeonato Carioca, em 1991, e a do Campeonato Brasileiro, em 1992. No início de 1994, foi para o arrasador São Paulo, do técnico Telê Santana. E foi o comandante quem ajudou Júnior a deixar a fama de zagueiro desajeitado e violento para se tornar um grande marcador e líder dentro de campo.
Polêmica com Godoi
Jogando pelo time do Morumbi, Júnior Baiano protagonizou uma enorme polêmica com o então árbitro Oscar Roberto Godoi. Após um clássico entre São Paulo e Corinthians, vencido pelo Timão, o defensor insinuou que Godoi teria apitado o duelo embriagado. O caso foi parar na justiça
No único ano em que permaneceu no time paulista, o defensor conquistou a Recopa Sul-Americana e a Copa Conmebol. Foi para o futebol alemão em 1995, no qual ficou por uma temporada e não venceu nenhum torneio.
Retornou ao Brasil em 1996, para jogar novamente pelo Flamengo. Nesta segunda passagem pelo Rubro-Negro, o zagueiro, que vivia ótima fase, foi convocado para disputar a Copa das Confederações de 1997, vencida pela Seleção Brasileira.
Tragédia na Copa do Mundo da França
Se transferiu para o Palmeiras em 1998, mesmo ano em que teve a oportunidade de disputar sua primeira e única Copa do Mundo daquele ano. A traumática derrota para a França na final do Mundial foi a última partida que Júnior Baiano fez pela seleção.
De volta ao Verdão, o zagueiro conquistou a Mercosul, em 1998, e a Libertadores da América de 1999, o título mais importante da história do Alviverde. Em 2000, foi para o Vasco, onde faturou novamente a Mercosul, além do Campeonato Brasileiro.
Em 2001, decidiu se aventurar no futebol chinês, atuando pelo Shanghai Shenhua. Ficou pouco tempo por lá, retornando ao Brasil no ano seguinte, para defender o Internacional, onde permaneceu por apenas alguns meses, até voltar à China.
Teve mais uma passagem pelo Flamengo, em 2004, quando conquistou mais uma vez o Campeonato Carioca. Depois disso, rodou por América-RJ, Brasiliense, Volta Redonda, Macapá, até encerrar sua carreira de atleta no Miami FC, dos Estados Unidos.
O defensor encerrou sua carreira no ano de 2009, após atuar alguns meses no futebol dos Estados Unidos, no time do Miami FC.
Treinador
Em maio de 2012, o ex-beque iniciou sua carreira de treinador na equipe do Santa Helena, equipe, então, na segunda divisão do futebol goiano. Foi contratado, em maio de 2014, pelo XV de Novembro de Uberlândia, que disputava a terceira divisão do Campeonato Mineiro.
No dia 23 de maio de 2021, Cléber Américo da Conceição, o zagueiro Cléber (ex-zagueiro do Palmeiras, Atlético Mineiro, Cruzeiro e Santos), e Raimundo Ferreira Ramos Júnior, o Júnior Baiano (ex-zagueiro do Flamengo, Palmeiras e SPFC), participaram do Domingo Esportivo da Rádio Bandeirantes:
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O saudoso Fernandão ergue a taça no Beira-Rio. Foto: DivulgaçãoPelo Flamengo:
264 jogos, 133 vitórias, 96 empates, 62 derrotas e 22 gols marcados. Fonte: Almanaque do Flamengo, de Roberto Assaf e Clóvis Martins.
Pelo São Paulo:
78 jogos, 38 vitórias, 22 empates, 18 derrotas e 11 gols marcados. Fonte: Almanaque do São Paulo, de Alexandre da Costa.
Pelo Palmeiras:
72 jogos, 42 vitórias, 12 empates, 18 derrotas e 16 gols marcados. Fonte: Almanaque do Palmeiras, de Celso Unzelte e Mário Sérgio Venditti.
Pela Seleção Brasileira:
25 jogos, 17 vitórias, 4 empates, 4 derrotas e 2 gols marcados. Fonte: Livro Seleção Brasileira - 90 anos, de Antonio Carlos Napoleão e Roberto Assaf.
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