Pedro Rocha

Ex-meia do São Paulo e do Peñarol
Um dos melhores jogadores da história do São Paulo Futebol Clube, Pedro Virgilio Rocha Franchetti, o Pedro Rocha, morreu no dia 2 de dezembro de 2013 em decorrência de falência múltipla de orgãos. O gênio uruguaio estava em companhia de sua família em sua casa na cidade de São Paulo.  Após pendurar as chuteiras, ele foi técnico de várias equipes no Brasil, como o Mogi-Mirim, a Portuguesa, Rio Branco (MG), etc.
 
Em matéria publicada no jornal "O Estado de São Paulo" no dia 19 de março de 2009, o ex-craque afirmou que sofreu um AVC (Acidente Vascular Cerebral). O "El Verdugo" entrou em forte depressão e dizia que tinha perdido a alegria de viver e os único momentos de alegria eram ao lado dos amigos Terto e Muricy Ramalho.
 
Segundo a matéria, o tratamento do AVC era caro e que o uruguaio não ganhou tanto dinheiro com o futebol e recebia a ajuda de amigos, ex-colegas e familiares para custear o tratamento médico.
 
Pedro Rocha chegou ao Tricolor do Morumbi em 1970. Na época, o meia foi contratado a peso de ouro junto ao Peñarol, do Uruguai. Fez parte de duas formações diferentes do time são-paulino. A primeira com Gérson, Toninho Guerreiro, Édson, Terto e companhia. E a segunda com Serginho Chulapa, Zé Carlos, Muricy, Waldir Peres, Gilberto Sorriso e outros jovens jogadores que apareciam no Tricolor.
 
No Peñarol do Uruguai, Rocha liderou o maior time que o grande clube de Montevidéu teve em sua história. Peñarol tinha, dentre outros, Maidana, Caño, Lezcaño, Caetano, Goncalves, Abadie, Sasia, o equatoriano Spencer e o peruano Joya.
 
Em 2005, Pedro Virgilio Rocha Franchetti foi o grande responsável pela ascensão do time profissional de Taboão da Serra para a Segunda Divisão do futebol profissional paulista.
 
No final da carreira de jogador, o ex-craque passou ainda por Palmeiras e Coritiba. No Verdão, não repetiu o brilho anterior, pois já estava veterano, sem os mesmos fôlego e técnica. Envergou o manto palmeirense em apenas 9 jogos (5 vitórias, 2 empates, 2 derrotas) e balançou as redes apenas uma vez (fonte: Almanaque do Palmeiras - Celso Unzelte e Mário Sérgio Venditti).
 
Colaborou: Raphael Cavaco
Abaixo, a homenagem de uma emissora de televisão uruguaia ao grande Pedro Rocha

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Pelo São Paulo:

Com a camisa Tricolor, Pedro Rocha fez 390 jogos (198 vitórias, 125 empates, 67 derrotas) e marcou 119 gols, sendo o 11º maior artilheiro da história do clube. Lá, sagrou-se campeão paulista duas vezes (1971 e 1975). Em 1972, foi o principal goleador do Brasileirão, com 17 gols (fonte: Almanaque do São Paulo - Alexandre da Costa).

Pelo Peñarol:

Pela equipe uruguaia, Pedro Rocha conquistou suas maiores glórias. Faturou sete títulos nacionais, três Libertadores e dois Mundiais interclubes. Além disso, disputou três Copas do Mundo com a seleção uruguaia, em 1966, 1970 e 1974.

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