por Marcelo Rozenberg e Milton Neves
O ex-árbitro Emídio Marques de Mesquita nasceu em 20 de março de 1944. Atuou durante quase 30 anos nos gramados. No entanto, poucos sabem que começou a apitar em partidas de basquete, em 1959. Durante quase 10 anos permaneceu na quadra, até passar para o futebol.
Ao ser jubilado, Emídio tornou-se professor de arbitragem e instrutor da Fifa. Em 2005, comandou o quadro de árbitros da hoje extinta Nossa Liga de Basquete, criada pelo ex-jogador Oscar Schmidt. Entre 1997 e 2000, foi vice-presidente do Sindicato dos Árbitros de Futebol do Estado de São Paulo.
Emídio costuma dizer que sempre foi melhor no basquete. E que neste esporte sofreu muito mais que no futebol já que é necessário que se apite o lance muito mais em cima e que ainda se explique o que foi marcado aos atletas.
Uma das partidas mais importantes que dirigiu ocorreu no histórico 2 de outubro de 1974, quando Pelé se despediu do Santos. Naquela noite, o Peixe venceu a Ponte Preta por 2 a 0 na Vila Belmiro.
Outros jogos marcantes:
Por outro lado, Emídio Marques de Mesquita não deve ter boas recordações de outra partida na Vila Belmiro, que aconteceu dez anos depois da despedida de Pelé. No dia 29 de novembro de 1984, o Santos venceu o São Bento, por 2 a 1, em jogo com arbitragem muito polêmica. O time de Sorocaba abriu o placar com César (ex-América do Rio). O zagueiro Márcio Rossini empatou o jogo.
E Humberto Suzigan, aos 54 minutos do segundo tempo, garantiu a vitória ao Peixe. Emídio não deu acréscimo. Na realidade se esqueceu de olhar no relógio. E o Santos, por ter vencido naquele dia, foi com vantagem de empate no jogo contra o Corinthians, no dia 2 de dezembro.
Antes, em 14 de dezembro de 1975, foi um dos auxiliares da decisão do Campeonato Brasileiro de 1975, no Beira-Rio, ocasião em que o Internacional venceu seu primeiro campeonato nacional, após vitória sobre o Cruzeiro, com o místico "Gol Iluminado", de do zagueiro chileno Figueroa. Dulcídio Wanderley Boschillia foi o árbitro e Valquir Pimentel o outro auxiliar.
O esquecimento de Emídio provocou reação imediata no presidente da Federação Paulista de Futebol. Durante o "Terceiro Tempo", da Rádio Jovem Pan, o dirigente máximo do futebol paulista, à época, José Maria Marin, estava inconformado e declarou que o árbitro estava suspenso.
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