Em que pese o favoritismo da Mercedes (leia-se Lewis Hamilton), haverá um molho condimentado na temporada da Fórmula 1 marcada para começar em 28 de março no Bahrein.
Vale ressaltar que Hamilton renovará seu vínculo com a Mercedes.
A chance de que isso não aconteça é remota, para não dizer nula.
Voltando à vaca fria. Ou ao molho condimentado, como batizei.
Entendo que há um potencial enorme de a McLaren encostar no pelotão da frente.
Será a única equipe autorizada a modificações significativas no chassi, em razão de ter trocado de motor.
Uma troca para melhor, diga-se, deixando os bons Renault para ser impulsionada pelos ótimos Mercedes.
Tem um piloto que me agrada muito, Daniel Ricciardo.
E outro que é potencialmente bom (Lando Norris), mas que precisa deixar os gracejos de lado e entender que está em um lugar dos mais seletos do mundo esportivo, talvez o mais seleto deles.
Nada contra o bom uso das redes sociais, mas micagens demais não ornam com a Fórmula 1.
O trabalho ali é sério.
Na prática, tecnicamente falando sobre o carro, se o casamento do motor Mercedes for certinho com a McLaren, acho que veremos seus dois pilotos beliscando pódios, incomodando Verstappen e sua Red Bull, certamente Bottas na Mercedes e, talvez, com alguma sorte, até fazendo Hamilton suar um pouco para se manter à frente.
A outra pimenta do campeonato é um velho conhecido: Fernando Alonso.
O espanhol não está de volta por causa de grana.
A Renault, agora Alpine, evoluiu bastante em 2020 e ele está animado.
Sabe que não lutará pelo campeonato, dificilmente conseguirá vencer um GP.
Porém, vai embaralhar as cartas do primeiro pelotão, certamente.
Por fim, Sebastian Vettel na Aston Martin (ex-Racing Point).
O alemão, tetracampeão, tem a chance de ouro para dar um tapa com luva de pelica na Ferrari.
Mostrar que não se deixa de ser bom (no caso dele muito bom) de um dia para o outro.
Tomara que o campeonato aconteça da forma mais normal possível, e isso seja em razão da pandemia perder força ao longo do ano.
O GP do Brasil está marcado para 7 de novembro.
Se acontecer, não sei se estarei lá trabalhando, como estive em 2019.
Se haverá sala de imprensa ou público no autódromo.
Se estiver, vou adorar ver meu carro favorito, a McLaren, que usa minha cor favorita, o Alonso, e o Vettel, dois dos pilotos que mais admiro.
Sim, 2021 pode ter um belo campeonato de Fórmula 1.
Hamilton não terá vida tão fácil, podem estar certos disso.
E tem também o Verstappen...
O holandês é promessa de pedra em sua sapatilha.
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