Atrasei a entrega da coluna para esperar o resultado da tenista brasileira Luisa Stefani no WTA Finals, torneio que está reunindo as oito melhores duplas do ano em Riad, na Arábia Saudita. Como Luisa e a parceira Timea Babos, da Hungria, tinham perdido o primeiro jogo da fase de grupos e vencido o segundo, precisavam da vitória contra a canadense Gabriela Dabrowski e a neozelandesa Erin Routlifle para passar à semifinal. Mas estava duro...
As adversárias, terceiras cabeças de chave, venceram o primeiro set por 6/2. Após um segundo muito equilibrado, Babos e Stefani ganharam o segundo por 7/5. No terceiro, um tiebreak longo, veio a vitória tão esperada: 10/5, e nova marca importante na carreira desta paulista que é a melhor duplista do tênis brasileiro desde a rainha Maria Esther Bueno.
Versátil, inteligente, a paulista Luisa Stefani é, na verdade, uma das melhores duplistas do mundo. Aos 28 anos, após superar uma grave lesão que a tirou da semifinal do US Open de 2021, ela está no auge de sua técnica e maturidade. Com 1,68m, Luisa parece uma gigante ao fechar a rede, pronta para voleios matadores, mas também sabe se defender com golpes criativos e eficientes.
É agradável vê-la jogar. Está sempre sorrindo, leve, o que transmite confiança às suas parceiras. Profissional desde 2025, ela tem um título de duplas mistas no Australian Open, com o também brasileiro Gabriel Mattos, e em novembro de 2021 se tornou a segunda brasileira a figurar entre as top ten nas duplas (depois Bia Haddad também figurou entre as dez do ranking nessa categoria).
A maneira como Luisa e Timoa conseguiram buscar a classificação para as semifinais, após a derrota na estreia, mostra bem o espírito de luta de ambas, em particular da brasileira, acostumada a enfrentar e vencer enormes desafios. Sua atitude lembra a garra dos jogadores de futebol de espírito guerreiro, como o centroavante Toninho, ídolo de Santos e São Paulo, único a conquistar cinco títulos paulistas consecutivos.
Por falar nisso, informo que o título da biografia do grande artilheiro foi definido como: O céu e o inferno de Toninho Guerreiro. É mais direto, comunica ao torcedor as glórias e os dramas na vida do inesquecível atacante que veio do Noroeste para bater recordes com as camisas do Alvinegro Praiano e do Tricolor Paulista. E só não jogou a Copa de 70 por um episódio até hoje inexplicável, mas que o livro tenta desvendar.
A tiragem da biografia de Toninho será limitada. Para garantir um exemplar entre no site da Kickante, a empresa de financiamento coletivo de maior credibilidade no mercado, e faça seu pedido. Já imaginou ter o ter seu nome impresso na primeira edição? O link é este:
https://www.kickante.com.br/pre-venda-coletiva/pre-venda-o-ceu-e-oinferno-de-toninho-guerreiro