Que o treinador pense bem nas palavras da próxima vez que falar sobre este assunto. Foto: Marcelo Cortes/CRF

Que o treinador pense bem nas palavras da próxima vez que falar sobre este assunto. Foto: Marcelo Cortes/CRF

Tite talvez tenha sido a pessoa que mais admirei no futebol. Tanto pelo que fez pelo meu Corinthians, que não foi pouco, quanto pela postura que demonstrava nos bastidores.

Em 2011, ainda com 22 anos e engatinhando na profissão, participei de uma entrevista com o treinador que me impressionou. Tite foi de uma simpatia ímpar, nos tratou como se fossemos as pessoas mais importantes do mundo, o que fez com que minha admiração por ele só crescesse.

Mas, de 2016 em diante, Tite passou a me decepcionar de uma forma que jamais imaginei.

Primeiro, por aceitar dirigir a seleção brasileira, mesmo com a CBF enrolada até o pescoço em casos de corrupção que ganharam o mundo.

Posteriormente, por proteger Neymar mesmo quando o nosso melhor jogador merecia demais alguns puxões de orelha.

Mais recentemente, por preferir o dinheiro do Flamengo a voltar para o time que lhe deu quase tudo que conquistou na carreira.

E agora, pela infeliz declaração sobre Daniel Alves, CONDENADO por ESTUPRO na Espanha.

“Eu não posso fazer julgamento não tendo todos os fatos e informações verdadeiras (bastava o treinador procurar). Posso falar conceitualmente. Conceitualmente, todo ERRO deve ser punido. Mas não sou julgador e não tenho todos os fatos”.

Tite, quem diria, é mais um que agora defende os “parças” independentemente de qualquer coisa.

E que o treinador pense bem nas palavras da próxima vez que falar sobre este assunto.

Afinal, um CRIME não pode ser chamado de ERRO. 

Erro foi achar que Tite era diferente do resto.

 

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