Nesta semana buscamos em nosso quase infindável acervo da seção "Que Fim Levou?" imagens de "Antes & Depois" de jogadores que brilharam pela dupla Ba-Vi, ou seja, os mais tradicionais clubes soteropolitanos: Bahia e Vitória.
Hoje com 62 anos, deputado estadual na Bahia pelo PC do B, Bobô, o Raimundo Nonato Tavares da Silva, foi um legítimo camisa 8 à moda antiga, aquele meia-direita que armava e também chegava para concluir com qualidade. Tamanha qualidade que fez Caetano Veloso lhe prestar homenagem em uma de suas mais conhecidas canções, "Reconvexo", onde o craque é citado no seguinte verso: "Quem não amou a elegância sutil de Bobô", diz a letra da música lançada em 1989, ano seguinte à mais importante conquista do Bahia, o Brasileirão de 1988, quando o time Tricolor passou pelo Internacional. Bobô ainda foi tetracampeão estadual pelo Bahia (1984, 1986, 1987 e 1988). Também jogou, entre outros, no São Paulo, Flamengo, Fluminense, Corinthians e Inter. Como diz o ditado popular, de que "o bom filho à casa torna", Bobô retornou ao Bahia em 1996, justamente para encerrar sua carreira nos gramados. Também foi treinador do Bahia, sua única experiência nesta função, entre 2002 e 2003.
Embora tenha jogado pouco tempo pelo Vitória, foi lá que o ex-goleiro Dida, o Nelson de Jesus da Silva, começou sua brilhante trajetória, marcada por muitos títulos, defendendo outros grandes clubes no Brasil (Cruzeiro e Corinthians, entre outros) e fazendo história no Milan por 11 temporadas, além, é claro, de ter vestindo com brilho a camisa da Seleção Brasileira.
O baixinho Osni, de apenas 1,56m, foi um daqueles que defendeu tanto o Vitória quando o Bahia, começando pelo Rubro-Negro, onde foi campeão estadual em 1972 e, depois, no Tricolor, ganhou o Campeonato Baiano consecutivamente por quatro vezes, entre 1981 e 1984. Ele compensava sua baixa estatura com habilidade e muita velocidade, dificultando a tarefa de seus marcadores.
Apesar de mineiro de Uberaba, Paulo Rodrigues, um volante dos mais talentosos de sua geração, marcou época pelo Esporte Clube Bahia, onde, a exemplo de Bobô, com quem formava um afinado meio-campo, levantou a taça do Campeonato Brasileiro de 1988. Ainda brilhou no futebol japonês, pelo Tokyo Verdy, onde atuou em seus dois últimos anos como profissional, em 1993 e 1994.
Nesta primeira seleção, escolhemos 14 jogadores e, oportunamente, traremos outros que também deram muitas alegrias aos torcedores do Tricolor e do Rubro-Negro da Boa Terra.
Trazendo estes atletas em imagens de momentos distintos, procuramos manter viva a memória do esporte.
VEJA, NO VÍDEO ABAIXO, COM SELEÇÃO DE MARCOS MICHELETTI E EDIÇÃO DE KENNEDY ANDRÉS, DO PORTAL TERCEIRO TEMPO
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