Entrevista publicada originalmente em 10 de nobembro de 2017

Qual o seu time?
Aqui no Brasil infelizmente narrador não pode revelar o time até por segurança. Fora, torço para o Manchester United.

Qual o jogo mais marcante que você assistiu?
A final do vôlei feminino da Olimpíada de Pequim, em 2008. Brasil x EUA. Foi a primeira medalha de ouro da modalidade no feminino e a minha primeira narração de uma decisão olímpica, ao lado de Maurício Lima, um dos maiores levantadores de todos os tempos.

Qual a sua seleção de todos os tempos?
Dos que eu vi jogar: Dida; Cafu, Paolo Maldini, Gamarra e Roberto Carlos; Rincón, Zidane, Maradona e Djalminha; Romário e Ronaldo.

Qual a camisa mais bonita?
O primeiro uniforme do Bayern de Munique.

Qual o melhor e o pior esporte?
Para mim esporte quando você entende e conhece as regras e habilidades, toda modalidade é interessante. Das mais de 30 que eu já transmiti, gosto mais de futebol (claro), basquete e voleibol. Squash foi a menos emocionante.

Em que rádio você ouve futebol?
Na Globo/CBN que é o meu time, mas quem gosta de futebol no rádio ouve um pouco de todas, acredito.

Qual revista que você lê?
Eu gosto muito da revista “Exame” e da “Piauí”.

Qual o melhor e o pior presidente da história do Brasil?
O pior é esse provisório que está aí. Para mim o melhor foi Fernando Henrique Cardoso, que acabou com o monstro da hiperinflação. Quem viveu essa época sabe do que estou falando.

A personalidade marcante em sua vida.
Eu tenho dois grandes espelhos que me guiaram ao longo desses anos. Flávio Prado, pela sua personalidade forte, e Oscar Ulisses, o narrador que copiei e me espelhei. Remei 20 anos para um dia trabalhar com ele. É um privilégio.

Narrador esportivo de TV e de rádio.
Na TV, Everaldo Marques, pela versatilidade e zelo pela informação, e Gustavo Villani (Fox Sports), que traz a emoção do rádio na dose certa para o vídeo. No rádio, Oscar Ulisses, que tem uma técnica única.

Comentarista esportivo de TV e de rádio.
Tem muita gente boa comentando. Na TV gosto do Vitor Sérgio (Esporte Interativo), que traduz o jogo. No rádio me permito votar em dois. Bruno Prado (Jovem Pan), que além de grande amigo é muito estudioso, e Leonardo Fontes (105FM), que fala a linguagem que o veículo pede.

Repórter esportivo de TV e de rádio.
Voto em dois colegas muito competentes. Na TV, João Paulo Vergueiro (RedeTV!), que faz a Superliga de Vôlei com a gente, e no rádio Ana Thaís Matos (Rádio Globo), apuradora e extremamente responsável com a informação.

Apresentador esportivo de TV e de rádio.
Apresentador tem que ter naturalidade. Por isso, na TV, gosto do William Tavares, da ESPN, e no rádio, tirando o Milton Neves, que é gênio na matéria, Rodrigo Rodrigues (Rádio Globo), que traz essa linguagem solta e autêntica. Gosto muito.

Apresentador de auditório de TV.
Aqui eu queria destacar o Marcelo de Carvalho (RedeTV!), que comanda o “Céu é o limite” com maestria e conduzindo a tradição dos grandes apresentadores, como Silvio Santos.

Melhor ator e melhor atriz no Brasil.
Tony Ramos e Glória Pires.

Jornalista de TV.
César Tralli.

Programa esportivo de TV.
“Redação SporTV”. André Rizek não só apresenta, mas também constrói um programa de debate e informação com profundidade.

Quem melhor escreve sobre esporte no Brasil?
Olha, vou aqui homenagear um cara que cobre basquete de forma única: Fábio Balassiano, do blog “Bala na Cesta”, do UOL. Modelo para muitos.

O melhor e o pior cartola.
Nos últimos tempos, Paulo Nobre (Palmeiras) foi o melhor que passou pelo futebol paulista. O pior, Marco Polo Del Nero, uma mancha na história da CBF.

O melhor e o pior técnico.
Tite é o melhor técnico do Brasil há muito tempo. Está anos-luz à frente dos outros. Pior acho um termo pesado, mas o trabalho de Levir Culpi no Santos foi muito triste.

 

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